MACHADO, Tânia Mara Rezende-PUC-SP-tajamarm@yahoo.com.br Gt/Currículo/ n.12; Agência Financiadora: CAPAES.
Cleira Martys Pinto de Queiroz Batista
Machado em seu artigo utiliza sua trajetória no campo educacional, sua prática pedagógica visando buscar entendimento sobre a organização do currículo pautado no desenvolvimento de competências e habilidades do educando.
A autora evidencia sua decepção ao participar do XIII ENDIPE-Recife, 2006, visto que almejava vivenciar discussões que envolvessem a formação por habilidades e competências, a qual não ocorrera durante o evento. Assim, permaneciam as dúvidas quanto aos componentes do planejamento: seriam objetivos, competências ou habilidades? Ela não deixa de ressaltar os motivos de sua ansiedade, seus questionamentos, pois, aprendera a elaborar objetivo a partir da Taxionomia de Bloon (1973), assim como muitos professores, no entanto, dentro desta nova realidade educacional o que está em foco são as competências e as habilidades a serem desenvolvidas pelo/no educando.
Partindo de suas vivencias e observações Machado ressalta que para se chegar a competência existem vários caminhos/meios que são denominados habilidades, onde o professor deve estar apto e atento para o desenvolvimento das mesmas no/pelo aluno, haja vistas, que as competências inexistem sem as habilidades e vice-versa.
Existe por parte da autora uma grande preocupação quanto à aplicabilidade das competências e habilidades de forma correta e autônoma levando em consideração que estas não devem ser apenas uma mudança de terminologia enquanto a prática permanece imutável. O educador deve estar atento e preparado para se adequar a essa nova terminologia dentro da sua efetiva realidade.
Diante do exposto o que se observa é que os professores ainda têm dúvidas dentro desta nova realidade educativa que emerge no contexto escolar. Tornando a busca por compreensão por parte da autora, unânime pelos profissionais que atuam utilizando as competências e habilidades como sustentáculo de suas práticas educativas.
O que Machado destaca com esmero é se dentro desta nova proposta curricular não está procurando um mesmo significado para justificar o fazer docente, ou seja, “estão procurando a diferença entre seis e meia dúzia”.
Referências Bibliográficas
BLOON,B. Taxionomia dos objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo, 1973.
MACHADO, Tânia Mara. Organização Curricular: Objetivos ou Competências e habilidades? “Procurando a diferença entre seis e meia dúzia” Rezende-PUC-SP-tajamarm@yahoo.com.br Gt/Currículo/ n.12; Agência Financiadora: CAPAES.
domingo, 24 de outubro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Analisando a TV: Passione
Cleira Martys Pinto de Queiroz Batista
A Rede Globo de televisão é famosa por exibir em horários estratégicos telenovelas que geralmente são recordes em audiência, as mesmas vão ao ar em horários distintos.
Existe até o momento de retrospecto das melhores novelas já exibidas pelo canal supracitado, atualmente a privilegiada é “Sinhá Moça”, esta vai ao ar de segunda a sexta-feira a partir das 14:00h; ás 18:00 horas esta sendo exibida a novela Escrito nas estrela; às 19:15 está sendo apresentada/regravação de Ti-ti-ti e finalmente no horário nobre, às 08:30h, Passione.
Como se observa este canal de televisão investe alto em telenovelas, no entanto, dentre as citadas, Passione é uma das mais assistidas pelos brasileiros, devido ser exibida em horário nobre, é destinada ao público maior de 16 anos.
O autor, Silvio de Abreu detém o telespectador diariamente em frente da telinha com um elenco renomado e onde o belo fica nítido, abordando temas como uso de drogas, sexo, desejo por ascensão social, pedofilia, gravidez e aborto na adolescência dentre outros assuntos.
O foco principal da estória está centrado na família Gouveia, numa trama que aborda relações familiares e dos segredos referentes às mesmas, mostrando lugares e personagens situados no Brasil e na Itália, após a revelação de que o personagem "Totó", interpretado por Tony Ramos, é o filho até então desaparecido de Bete Gouveia, a matriarca de uma importante/rica família brasileira, portanto herdeiro de uma boa quantidade de ações. A partir daí, Totó passa a ser vitima de inúmeros golpes por parte de um casal de vigaristas, cada um defendendo seu próprio interesse.
Faz-se necessário ressaltar de que nesta novela a mulher é representada em duas versões, uma que trabalha para ganhar o sustento e outra que apenas usufruem dos recursos do esposo, evidente que são de classes sociais distintas. Como tudo se passa em dois núcleos diferentes,as personagens se vestem, andam, falam, agem conforme sua realidade.
Diante dos temas citados/abordados na referida novela é importante evidenciar que no tocante ao uso de drogas e a pedofilia no Brasil, são assuntos que fazem parte também dos telejornais e da realidade de milhares de famílias brasileira. Entretanto, não recebem a devida atenção por parte dos governantes, os jovens/adolescentes estão se afundando em crack, sucumbindo suas famílias a tristeza e a dor.
Referências bibliográficas
Passione. Escrita por Sílvio de Abreu;Direção-geral de Carlos Araújo e Luiz Henrique Rios, direção de Allan Fiterman, Natalia Grimberg e André Câmara e direção de núcleo de Denise Saraceni.
A Rede Globo de televisão é famosa por exibir em horários estratégicos telenovelas que geralmente são recordes em audiência, as mesmas vão ao ar em horários distintos.
Existe até o momento de retrospecto das melhores novelas já exibidas pelo canal supracitado, atualmente a privilegiada é “Sinhá Moça”, esta vai ao ar de segunda a sexta-feira a partir das 14:00h; ás 18:00 horas esta sendo exibida a novela Escrito nas estrela; às 19:15 está sendo apresentada/regravação de Ti-ti-ti e finalmente no horário nobre, às 08:30h, Passione.
Como se observa este canal de televisão investe alto em telenovelas, no entanto, dentre as citadas, Passione é uma das mais assistidas pelos brasileiros, devido ser exibida em horário nobre, é destinada ao público maior de 16 anos.
O autor, Silvio de Abreu detém o telespectador diariamente em frente da telinha com um elenco renomado e onde o belo fica nítido, abordando temas como uso de drogas, sexo, desejo por ascensão social, pedofilia, gravidez e aborto na adolescência dentre outros assuntos.
O foco principal da estória está centrado na família Gouveia, numa trama que aborda relações familiares e dos segredos referentes às mesmas, mostrando lugares e personagens situados no Brasil e na Itália, após a revelação de que o personagem "Totó", interpretado por Tony Ramos, é o filho até então desaparecido de Bete Gouveia, a matriarca de uma importante/rica família brasileira, portanto herdeiro de uma boa quantidade de ações. A partir daí, Totó passa a ser vitima de inúmeros golpes por parte de um casal de vigaristas, cada um defendendo seu próprio interesse.
Faz-se necessário ressaltar de que nesta novela a mulher é representada em duas versões, uma que trabalha para ganhar o sustento e outra que apenas usufruem dos recursos do esposo, evidente que são de classes sociais distintas. Como tudo se passa em dois núcleos diferentes,as personagens se vestem, andam, falam, agem conforme sua realidade.
Diante dos temas citados/abordados na referida novela é importante evidenciar que no tocante ao uso de drogas e a pedofilia no Brasil, são assuntos que fazem parte também dos telejornais e da realidade de milhares de famílias brasileira. Entretanto, não recebem a devida atenção por parte dos governantes, os jovens/adolescentes estão se afundando em crack, sucumbindo suas famílias a tristeza e a dor.
Referências bibliográficas
Passione. Escrita por Sílvio de Abreu;Direção-geral de Carlos Araújo e Luiz Henrique Rios, direção de Allan Fiterman, Natalia Grimberg e André Câmara e direção de núcleo de Denise Saraceni.
O Show de Truman
Cleira Martys pinto de Queiroz Batista
O filme “O Show de Truman” aborda como tema prioritário o uso de recursos tecnológicos na elaboração de um reality show que já dura trinta anos, neste não preocupações com ética e escrúpulos por parte do criador do programa.
No filme o ator principal do reality show é Truman Burbank, um ser humano real em um mundo que apenas ele acredita ser verdadeiro, “cercado” por seu amigo Marlon, os vizinhos, sua esposa Marlyl e ainda a jovem Sylvia, a única que o desperta para a verdade sobre sua condição de “prisioneiro” em um cenário observado por milhões de telespectadores e com mais de 5 mil câmeras.
A vida de Truman é completamente dirigida pelo diretor e criador do reality show, Cristof, o único problema é que Truman não sabe disso. Até mesmo a suposta morte do pai, foi premeditada para desenvolver nele o trauma com água para que nunca deixasse as grandes muralhas da ilha.
É intrigante a forma como se comportam as personagens, todas buscam seus interesses individuais, em nenhum momento elas questionam o que poderia ser melhor para Truman, o que realmente querem é fazer uso da mídia para se promoverem.
O drama vivido por Truman, só é questionado por Sylvia a jovem pela qual ele se apaixona. A partir do encontro com ela Truman começa a prestar atenção em tudo que o cerca, passa a refletir sobre os acontecimentos diários. Daí começa a sua busca para viver sua própria realidade.
É possível verificar que a mídia usufrui de todos os seus recursos para manter o reality show com índice de audiência altíssimo, para isso utilizando um ser humano como “produto” sem se preocuparem com o que estão negando a Truman, sua privacidade e seus direitos ignorados pelo diretor do programa e até mesmo pelos espectadores que são os grandes responsáveis pela alta audiência.
Diante deste mundo fictício de Truman, faz se necessário retomar a realidade na qual estamos inseridos, onde o poder midiático é presença latente. Em alguns momentos será que também não nos comportamos como Truman? Este questionamento deve fazer parte de nossa rotina enquanto seres humanos.
O fato é que “O show de Truman”, mexe com todas as nossas expectativas no tocante ao poder/interferência da mídia em nosso cotidiano, em alguns instantes do filme, até com as nossas emoções, sensações como angústia, revolta e principalmente nos faz repensar a vida que temos e a vida que queremos ter.
Bibliografia
O Show de Truman, Titulo original: (The Truman Show); Lançamento: 1998 (EUA); Direção: Peter WeirAtores: Jim Carrey, Ed. Harris, Laura Linney, Noah Emmerich .
O filme “O Show de Truman” aborda como tema prioritário o uso de recursos tecnológicos na elaboração de um reality show que já dura trinta anos, neste não preocupações com ética e escrúpulos por parte do criador do programa.
No filme o ator principal do reality show é Truman Burbank, um ser humano real em um mundo que apenas ele acredita ser verdadeiro, “cercado” por seu amigo Marlon, os vizinhos, sua esposa Marlyl e ainda a jovem Sylvia, a única que o desperta para a verdade sobre sua condição de “prisioneiro” em um cenário observado por milhões de telespectadores e com mais de 5 mil câmeras.
A vida de Truman é completamente dirigida pelo diretor e criador do reality show, Cristof, o único problema é que Truman não sabe disso. Até mesmo a suposta morte do pai, foi premeditada para desenvolver nele o trauma com água para que nunca deixasse as grandes muralhas da ilha.
É intrigante a forma como se comportam as personagens, todas buscam seus interesses individuais, em nenhum momento elas questionam o que poderia ser melhor para Truman, o que realmente querem é fazer uso da mídia para se promoverem.
O drama vivido por Truman, só é questionado por Sylvia a jovem pela qual ele se apaixona. A partir do encontro com ela Truman começa a prestar atenção em tudo que o cerca, passa a refletir sobre os acontecimentos diários. Daí começa a sua busca para viver sua própria realidade.
É possível verificar que a mídia usufrui de todos os seus recursos para manter o reality show com índice de audiência altíssimo, para isso utilizando um ser humano como “produto” sem se preocuparem com o que estão negando a Truman, sua privacidade e seus direitos ignorados pelo diretor do programa e até mesmo pelos espectadores que são os grandes responsáveis pela alta audiência.
Diante deste mundo fictício de Truman, faz se necessário retomar a realidade na qual estamos inseridos, onde o poder midiático é presença latente. Em alguns momentos será que também não nos comportamos como Truman? Este questionamento deve fazer parte de nossa rotina enquanto seres humanos.
O fato é que “O show de Truman”, mexe com todas as nossas expectativas no tocante ao poder/interferência da mídia em nosso cotidiano, em alguns instantes do filme, até com as nossas emoções, sensações como angústia, revolta e principalmente nos faz repensar a vida que temos e a vida que queremos ter.
Bibliografia
O Show de Truman, Titulo original: (The Truman Show); Lançamento: 1998 (EUA); Direção: Peter WeirAtores: Jim Carrey, Ed. Harris, Laura Linney, Noah Emmerich .
domingo, 22 de agosto de 2010
A grande familia.



Diante de um mundo totalmente conectado aos novos recursos midiáticos dentre estes, o que recebe mais ênfase por parte do homem é a televisão.
Esta preferência acontece devido às redes televisivas oferecerem uma diversidade em suas programações diariamente, a todos os tipos de público atendendo às suas respectivas preferências.
Diante de uma programação tão vasta, bem como as opções de canais disponibilizados aos espectadores, para compor este trabalho foi escolhido o programa humorístico, “A grande Família”.
O referido programa é exibido pela TV Globo todas as quintas-feiras a partir das 22:00h, é destinado a todos os tipos de público, ou seja, é um programa livre. Este aborda vários temas vividos pelos milhões de famílias brasileiras, principalmente os conflitos do convívio familiar dentre outros assuntos abordados de forma simples, em tempo real e com muita graça. Como exemplo uma das personagens, o Agostinho, atualmente encarna um candidato a deputado, onde faz uma crítica a alguns candidatos atuais, oportunistas do cenário político brasileiro.
Para melhor compreensão faz se necessário descrever as personagens que compõem este programa: tudo se passa em um bairro com uma pastelaria, onde o dono se chama Beiçola e sofre de esquizofrenia; O chefe da família é o Sr. Lineu Silva, vigilante sanitário e funcionário público, casado com Dona Nenê, esta se dedica a cuidar da família e dos problemas da mesma, visto que não trabalha fora; O casal possui dois filhos, Maria Isabel que é casada com Agostinho, o taxista e possuem um filho, o pequeno Floriano; o outro filho é o Tuco, o estudante universitário desempregado e de Gina.
O papel desempenhado por Lineu explicitamente coloca o espectador para ficar mais atento aos hábitos de higiene dos estabelecimentos comercias e ainda faz uma alerta às datas de validade dos produtos ali expostos.
Mesmo sendo um programa humorístico as personagens evidenciam os valores fortalecidos no convívio familiar como amor, amizade, união honestidade e justiça dentre outros.
Das personagens citadas apenas a Maria Isabel se veste como manda a moda, as demais não são adeptas das tendências da moda, vestem como pessoas normais do nosso cotidiano.
Diante do exposto é possível observar porque este programa já está a dez anos no ar e segundo as estatísticas globais é um dos mais assistidos pelas famílias brasileiras
O quarto poder
O grande poder de persuasão, destruição e manipulação por meio da TV é mostrado de forma nítida por diversos ângulos e “facetas” no filme “O quarto poder”.
Tudo começa com uma ilusão ótica ao telespectador, a primeira cena mostra armas quando na verdade são apenas câmeras de filmagens e visão de um homem(Max) na janela. O jornalista Max e a estagiária, Laurie são encaminhados por Lou, seu chefe para fazer uma reportagem sobre demissões em um museu. No entanto quando ambos chegam no local se deparam com Sam um ex-funcionário do museu, que armado solicita a Srª Banks, a diretora cinco minutos de atenção . Este quer apenas seu emprego de volta, mas não é ouvido, então acidentalmente atira em um servidor.
A partir desse momento o jornalista Max vê em Sam um momento para retomar a sua carreira de jornalista brilhante. Então manipula os fatos, omite a verdade, cria uma outra situação para que possa virar o rumo de sua vida. Dentro desse contexto Max recebe atenção de todos os canais de TV, tornando Sam em um seqüestrador perigosíssimo.
Em um dado momento da trama Max para tentar desfazer o equivoco criado por ele sobre o vigilante, Sam o coloca ao vivo na TV o que piora a situação do mesmo. Entretanto, Max foi o primeiro a distorcer, manipular os fatos e fazer de Sam um seqüestrador.
De essa forma “O Quarto Poder” denuncia a falta de ética no jornalismo, a busca constante pelo sucesso a qualquer preço destes profissionais que fica evidente na manipulação da opinião pública e principalmente da verdade. É notório que agem em favor de si mesmo, quando se tem em vista uma promoção, o apogeu da carreira.
É justamente o que o documentário “Muito além do cidadão Kane” exibe, a diferença é que tudo se passa no canal mais assistido do pais, a TV Globo. Os depoimentos de diversas pessoas como jornalistas, atores, cantores, dentre outras delatam o dono do referido canal de TV o Sr. Roberto Marinho, como a verdade absoluta de um tempo/realidade não muito distante. Este fazendo uso do poder de persuasão e manipulação através da TV, construiu pessoas assim como também as destruiu, em alguns casos as sucumbiu ao triste mundo do esquecimento por razões pessoais.
Diante do exposto observa-se que as o fato da TV ser um veiculo de comunicação de massa, onde a ética deveria ser o ponto de partida de todas as reportagens e apresentações, as vezes ainda é conceito ignorada por alguns profissionais.
Tudo começa com uma ilusão ótica ao telespectador, a primeira cena mostra armas quando na verdade são apenas câmeras de filmagens e visão de um homem(Max) na janela. O jornalista Max e a estagiária, Laurie são encaminhados por Lou, seu chefe para fazer uma reportagem sobre demissões em um museu. No entanto quando ambos chegam no local se deparam com Sam um ex-funcionário do museu, que armado solicita a Srª Banks, a diretora cinco minutos de atenção . Este quer apenas seu emprego de volta, mas não é ouvido, então acidentalmente atira em um servidor.
A partir desse momento o jornalista Max vê em Sam um momento para retomar a sua carreira de jornalista brilhante. Então manipula os fatos, omite a verdade, cria uma outra situação para que possa virar o rumo de sua vida. Dentro desse contexto Max recebe atenção de todos os canais de TV, tornando Sam em um seqüestrador perigosíssimo.
Em um dado momento da trama Max para tentar desfazer o equivoco criado por ele sobre o vigilante, Sam o coloca ao vivo na TV o que piora a situação do mesmo. Entretanto, Max foi o primeiro a distorcer, manipular os fatos e fazer de Sam um seqüestrador.
De essa forma “O Quarto Poder” denuncia a falta de ética no jornalismo, a busca constante pelo sucesso a qualquer preço destes profissionais que fica evidente na manipulação da opinião pública e principalmente da verdade. É notório que agem em favor de si mesmo, quando se tem em vista uma promoção, o apogeu da carreira.
É justamente o que o documentário “Muito além do cidadão Kane” exibe, a diferença é que tudo se passa no canal mais assistido do pais, a TV Globo. Os depoimentos de diversas pessoas como jornalistas, atores, cantores, dentre outras delatam o dono do referido canal de TV o Sr. Roberto Marinho, como a verdade absoluta de um tempo/realidade não muito distante. Este fazendo uso do poder de persuasão e manipulação através da TV, construiu pessoas assim como também as destruiu, em alguns casos as sucumbiu ao triste mundo do esquecimento por razões pessoais.
Diante do exposto observa-se que as o fato da TV ser um veiculo de comunicação de massa, onde a ética deveria ser o ponto de partida de todas as reportagens e apresentações, as vezes ainda é conceito ignorada por alguns profissionais.
"Clic"
Os recursos tecnológicos de uma forma ou de outra estão presentes na vida do ser humano, deixando evidente sua necessidade para a sociedade vigente.
Atualmente, tem sido um dos assuntos mais destacados no meio educacional, são os usos das novas TICs dentro do contexto escolar, haja vista que apenas com um clic, as pessoas são capazes de acessar qualquer lugar em qualquer época e até mesmo em tempo real, um bom exemplo são os sites geográficos.
Entretanto, o assunto em questão nesta imagem é a televisão como meio de comunicação de massa, visto que é um aparelho ao qual todas as famílias teem acesso livre a todas as programações. Este poder de persuasão da televisão se deve ao fato da excelência nas imagens, estas chegam a hipnotizar a criança, lembrando que as belezas das cores, dos movimentos seduzem a todos, o que não ocorre dentro das escolas. Levando este recurso tecnológico em consideração, o educador deve repensar sua forma de ensinar, explorar os conhecimentos dos educandos, trabalhando com os mesmos de forma que os leve a refletir sobre o que estão assistindo.
Porque o que se observa é a falta de critério do espectador, bem como a passividade em assistir determinados programas sem que haja uma observação criteriosa, que tenham sua opinião própria, que partilhem de um pluralismo de opinião e não vejam as informações televisivas como únicas verdades.
Mesmo diante dos modernos recursos tecnológicos como a internet a televisão ainda é suprema na vida da população brasileira, tendo em vista que 95% desta possuem uma, é um número bem maior que as pessoas que possuem internet, por isso é tão assistida.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Resenha
O paradigma educacional emergente
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente.11 ed. São Paulo: Papirus, 1997;Capítulo 5 “O paradigma educacional emergente”.
Cleira Martys Pinto de Quieiroz Batista
Muitos estudiosos dedicam seu tempo em explorar os diversos campos da educação e também a evolução dos recursos tecnológicos juntamente com os benefícios que estas técnicas vêem trazendo para a educação vigente na melhoria da qualidade de ensino. Nesta perspectiva, Moraes apresenta um olhar criterioso no capitulo 05 discorrendo sobre a temática – O paradigma educacional emergente, a autora, Maria Cândida Moraes é doutora e professora em Educação pela PUC/SP e Mestre pelo Instituto de Pesquisas Espaciais - INPE/CNPq. Professora de Pós-Graduação em Educação na UCB/DF e do Programa Máster em Educação da Univ. de Barcelona. É também pesquisadora do grupo GIAD/DOE/UB e co-coordenadora da Rede Internacional de Ecologia dos Saberes/UB. Durante 10 anos foi professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC/SP. Consultora e conferencista nacional e internacional. O texto convoca o leitor a fazer uma análise dos novos paradigmas educacionais que surgem.
Em suas primeiras reflexões, Moraes aborda as necessidades das novas exigências para que o homem possa sobreviver no mundo contemporâneo, bem como os novos caminhos educacionais em prol de mudanças significativas, tendo como objetivo principal a qualidade de ensino no âmago escolar. Assim, ela questiona a maneira como está acontecendo à formação do individuo no referido espaço, como é possível sair do esquema rígido para sistemas mais abertos de educação, onde sejam oportunizadas novas concepções pedagógicas.
A autora enfatiza que houve mudanças significativas na missão da escola, esta que antes não se preocupava com as individualidades e particularidades do educando, passa então a valorizá-lo como um todo, com fulcro na ciência cognitiva e na neurociência. O aprendiz é definido como um ser único desde o seu nascimento, é dotado de inteligências múltiplas e possui um estilo próprio de aprender, em uma busca constante de significados para sua existência.
No tocante a linha tênue do ensino à aprendizagem, Moraes destaca Chiarottino e Piaget para concluir suas definições de que “aprender é tornar possível à transformação do individuo sobre o objeto”, ou seja, de posse do conhecimento o individuo irá usá-lo para inferir na realidade na qual está inserido. Entretanto, para que isso aconteça o aprendiz passa por processos de assimilação, acomodação e auto-organização, que ocorre entre o sujeito e o objeto.
Moraes questiona ainda, sobre como preparar o individuo em uma sociedade em constante transformação. Para responder a estes anseios faz-se necessário uma reorganização das estruturas mentais, pois tudo aquilo que não passa por este processo não é incorporado na mente ou em qualquer outra parte do organismo biológico. Dessa forma, a função do educador enquanto mediador do conhecimento é propor situações problemas e desafiantes a serem vencidas pelos alunos, para que possa de fato construir conhecimento, aprender.
Diante dessa nova realidade educativa torna-se essencial desenvolver nos ambientes de aprendizagem a autonomia dos discentes e docentes, levando em consideração que diariamente ambos aprendem e reaprendem conceitos, portanto, devem estar aptos a aprender a aprender. Esta realidade necessita de um currículo que contemple o paradigma emergente. Este por sua vez deve ser construído a partir da interação do sujeito com o meio ambiente, priorizando a interdisciplinaridade e as peculiaridades locais, reafirmando o sistema educacional como um sistema aberto, vivo. Tanto para o planejamento quanto para a pratica pedagógica é necessário compreender os processos de interação e reflexão diante dos novos paradigmas. Lembrando ainda, que a aprendizagem ocorre de maneira eficaz e prazerosa quando existe a interação entre a escola ( educador,educando, e equipe pedagógica), e todos os segmentos sociais e culturais.
Dessa forma, o papel do educador-educando é garantir que a aprendizagem aconteça a partir das interações situacionais vividas no cotidiano, tendo como fator relevante, que um não existe sem o outro e principalmente que a valorização do conhecimento prévio é crucial na construção de novos conceitos.
A autora fundamenta-se em diversos teóricos para questionar a existência de uma única inteligência ou se estas são múltiplas. Ela afirma que é através do processo de adaptação às novas situações que as estruturas da inteligência muda. Assim, o comportamento inteligente se expressa no individuo por meio da ação do mesmo ao descobrir uma nova estratégia de aprendizagem, ao incorporar a realidade, em modificar-se para a ela se adaptar.
Moraes cita Gardner, fazendo referencia quando o mesmo observa em seus estudos o funcionamento da mente, enfatizando que o homem pode ter habilidade em determinado campos e em outro não, isso ocorre porque há variáveis de inteligências. Para esse teórico o importante era defender a existência de diferentes formas de cognição, isto é, múltiplas inteligências. Evidenciando a impossibilidade em educar o individuo sem ter como fator relevante a coletividade na formação do mesmo.
Segundo alguns estudiosos abordados por Moraes, a intuição está intrinsecamente ligada ao processo criativo do individuo. Entretanto, ainda é pouco explorada no campo educacional, este valoriza muito mais os processos racionais que os intuitivos, que são a fonte da criatividade. Diante do exposto faz-se necessário repensar a escola, o currículo, as metodologias, os ambientes de aprendizagem, a formação docente de maneira a incluir estratégias que cultivem a espontaneidade, o processo e o espírito criativo do educando.
Ao observar as novas demandas educacionais, a visão ecológica é compreendida como interdependência e interação entre os organismos vivos e o mundo da natureza e esta como um conjunto de todos os seres. Todavia a percepção ecológica torna o individuo compreensível em relação aos outros e ao mundo, isso implica em uma visão de princípios éticos responsáveis pela intermediação das relações interpessoais e sociais de um sistema global da ecotecnologia. De acordo com esta abordagem, Moraes propõe pensar em uma educação futura voltada para a melhoria da qualidade de vida, onde o individuo possa reforçar sua relação com a realidade na qual está inserido.
Esta realidade da qual o individuo faz parte interage com o sistema nervoso, definindo-se como um quesito formador do mesmo, favorecendo a evolução das competências intelectuais, deixando claro que os meios culturais fornecem materiais em maior abundancia, facilitando o aprendizado construtivo. Uma vez que o aprendiz está inserido no contexto social e não deve jamais ser visto isolado da comunidade. Então, a interdisciplinaridade é fundamental para evitar a fragmentação da aprendizagem, haja vista que atualmente prioriza-se uma educação cujo foco é o individuo contextualizado.
O trabalho realizado com o texto O paradigma educacional emergente sugere uma educação voltada para o comprometimento com a qualidade de ensino valorizando e sabendo explorar as novas técnicas dentro do âmbito escolar do educando. No entanto, é de grande valia ressaltar que os assuntos abordados no mesmo ainda são palco de muitas discussões, e o que para alguns pode ser considerado um sonho distante para outros já é realidade. É a educação em consonância com as transformações do cotidiano, melhorando qualitativamente a aprendizagem dos educando e do educador dos dias atuais.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente.11 ed. São Paulo: Papirus, 1997;Capítulo 5 “O paradigma educacional emergente”.
Cleira Martys Pinto de Quieiroz Batista
Muitos estudiosos dedicam seu tempo em explorar os diversos campos da educação e também a evolução dos recursos tecnológicos juntamente com os benefícios que estas técnicas vêem trazendo para a educação vigente na melhoria da qualidade de ensino. Nesta perspectiva, Moraes apresenta um olhar criterioso no capitulo 05 discorrendo sobre a temática – O paradigma educacional emergente, a autora, Maria Cândida Moraes é doutora e professora em Educação pela PUC/SP e Mestre pelo Instituto de Pesquisas Espaciais - INPE/CNPq. Professora de Pós-Graduação em Educação na UCB/DF e do Programa Máster em Educação da Univ. de Barcelona. É também pesquisadora do grupo GIAD/DOE/UB e co-coordenadora da Rede Internacional de Ecologia dos Saberes/UB. Durante 10 anos foi professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC/SP. Consultora e conferencista nacional e internacional. O texto convoca o leitor a fazer uma análise dos novos paradigmas educacionais que surgem.
Em suas primeiras reflexões, Moraes aborda as necessidades das novas exigências para que o homem possa sobreviver no mundo contemporâneo, bem como os novos caminhos educacionais em prol de mudanças significativas, tendo como objetivo principal a qualidade de ensino no âmago escolar. Assim, ela questiona a maneira como está acontecendo à formação do individuo no referido espaço, como é possível sair do esquema rígido para sistemas mais abertos de educação, onde sejam oportunizadas novas concepções pedagógicas.
A autora enfatiza que houve mudanças significativas na missão da escola, esta que antes não se preocupava com as individualidades e particularidades do educando, passa então a valorizá-lo como um todo, com fulcro na ciência cognitiva e na neurociência. O aprendiz é definido como um ser único desde o seu nascimento, é dotado de inteligências múltiplas e possui um estilo próprio de aprender, em uma busca constante de significados para sua existência.
No tocante a linha tênue do ensino à aprendizagem, Moraes destaca Chiarottino e Piaget para concluir suas definições de que “aprender é tornar possível à transformação do individuo sobre o objeto”, ou seja, de posse do conhecimento o individuo irá usá-lo para inferir na realidade na qual está inserido. Entretanto, para que isso aconteça o aprendiz passa por processos de assimilação, acomodação e auto-organização, que ocorre entre o sujeito e o objeto.
Moraes questiona ainda, sobre como preparar o individuo em uma sociedade em constante transformação. Para responder a estes anseios faz-se necessário uma reorganização das estruturas mentais, pois tudo aquilo que não passa por este processo não é incorporado na mente ou em qualquer outra parte do organismo biológico. Dessa forma, a função do educador enquanto mediador do conhecimento é propor situações problemas e desafiantes a serem vencidas pelos alunos, para que possa de fato construir conhecimento, aprender.
Diante dessa nova realidade educativa torna-se essencial desenvolver nos ambientes de aprendizagem a autonomia dos discentes e docentes, levando em consideração que diariamente ambos aprendem e reaprendem conceitos, portanto, devem estar aptos a aprender a aprender. Esta realidade necessita de um currículo que contemple o paradigma emergente. Este por sua vez deve ser construído a partir da interação do sujeito com o meio ambiente, priorizando a interdisciplinaridade e as peculiaridades locais, reafirmando o sistema educacional como um sistema aberto, vivo. Tanto para o planejamento quanto para a pratica pedagógica é necessário compreender os processos de interação e reflexão diante dos novos paradigmas. Lembrando ainda, que a aprendizagem ocorre de maneira eficaz e prazerosa quando existe a interação entre a escola ( educador,educando, e equipe pedagógica), e todos os segmentos sociais e culturais.
Dessa forma, o papel do educador-educando é garantir que a aprendizagem aconteça a partir das interações situacionais vividas no cotidiano, tendo como fator relevante, que um não existe sem o outro e principalmente que a valorização do conhecimento prévio é crucial na construção de novos conceitos.
A autora fundamenta-se em diversos teóricos para questionar a existência de uma única inteligência ou se estas são múltiplas. Ela afirma que é através do processo de adaptação às novas situações que as estruturas da inteligência muda. Assim, o comportamento inteligente se expressa no individuo por meio da ação do mesmo ao descobrir uma nova estratégia de aprendizagem, ao incorporar a realidade, em modificar-se para a ela se adaptar.
Moraes cita Gardner, fazendo referencia quando o mesmo observa em seus estudos o funcionamento da mente, enfatizando que o homem pode ter habilidade em determinado campos e em outro não, isso ocorre porque há variáveis de inteligências. Para esse teórico o importante era defender a existência de diferentes formas de cognição, isto é, múltiplas inteligências. Evidenciando a impossibilidade em educar o individuo sem ter como fator relevante a coletividade na formação do mesmo.
Segundo alguns estudiosos abordados por Moraes, a intuição está intrinsecamente ligada ao processo criativo do individuo. Entretanto, ainda é pouco explorada no campo educacional, este valoriza muito mais os processos racionais que os intuitivos, que são a fonte da criatividade. Diante do exposto faz-se necessário repensar a escola, o currículo, as metodologias, os ambientes de aprendizagem, a formação docente de maneira a incluir estratégias que cultivem a espontaneidade, o processo e o espírito criativo do educando.
Ao observar as novas demandas educacionais, a visão ecológica é compreendida como interdependência e interação entre os organismos vivos e o mundo da natureza e esta como um conjunto de todos os seres. Todavia a percepção ecológica torna o individuo compreensível em relação aos outros e ao mundo, isso implica em uma visão de princípios éticos responsáveis pela intermediação das relações interpessoais e sociais de um sistema global da ecotecnologia. De acordo com esta abordagem, Moraes propõe pensar em uma educação futura voltada para a melhoria da qualidade de vida, onde o individuo possa reforçar sua relação com a realidade na qual está inserido.
Esta realidade da qual o individuo faz parte interage com o sistema nervoso, definindo-se como um quesito formador do mesmo, favorecendo a evolução das competências intelectuais, deixando claro que os meios culturais fornecem materiais em maior abundancia, facilitando o aprendizado construtivo. Uma vez que o aprendiz está inserido no contexto social e não deve jamais ser visto isolado da comunidade. Então, a interdisciplinaridade é fundamental para evitar a fragmentação da aprendizagem, haja vista que atualmente prioriza-se uma educação cujo foco é o individuo contextualizado.
O trabalho realizado com o texto O paradigma educacional emergente sugere uma educação voltada para o comprometimento com a qualidade de ensino valorizando e sabendo explorar as novas técnicas dentro do âmbito escolar do educando. No entanto, é de grande valia ressaltar que os assuntos abordados no mesmo ainda são palco de muitas discussões, e o que para alguns pode ser considerado um sonho distante para outros já é realidade. É a educação em consonância com as transformações do cotidiano, melhorando qualitativamente a aprendizagem dos educando e do educador dos dias atuais.
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