O grande poder de persuasão, destruição e manipulação por meio da TV é mostrado de forma nítida por diversos ângulos e “facetas” no filme “O quarto poder”.
Tudo começa com uma ilusão ótica ao telespectador, a primeira cena mostra armas quando na verdade são apenas câmeras de filmagens e visão de um homem(Max) na janela. O jornalista Max e a estagiária, Laurie são encaminhados por Lou, seu chefe para fazer uma reportagem sobre demissões em um museu. No entanto quando ambos chegam no local se deparam com Sam um ex-funcionário do museu, que armado solicita a Srª Banks, a diretora cinco minutos de atenção . Este quer apenas seu emprego de volta, mas não é ouvido, então acidentalmente atira em um servidor.
A partir desse momento o jornalista Max vê em Sam um momento para retomar a sua carreira de jornalista brilhante. Então manipula os fatos, omite a verdade, cria uma outra situação para que possa virar o rumo de sua vida. Dentro desse contexto Max recebe atenção de todos os canais de TV, tornando Sam em um seqüestrador perigosíssimo.
Em um dado momento da trama Max para tentar desfazer o equivoco criado por ele sobre o vigilante, Sam o coloca ao vivo na TV o que piora a situação do mesmo. Entretanto, Max foi o primeiro a distorcer, manipular os fatos e fazer de Sam um seqüestrador.
De essa forma “O Quarto Poder” denuncia a falta de ética no jornalismo, a busca constante pelo sucesso a qualquer preço destes profissionais que fica evidente na manipulação da opinião pública e principalmente da verdade. É notório que agem em favor de si mesmo, quando se tem em vista uma promoção, o apogeu da carreira.
É justamente o que o documentário “Muito além do cidadão Kane” exibe, a diferença é que tudo se passa no canal mais assistido do pais, a TV Globo. Os depoimentos de diversas pessoas como jornalistas, atores, cantores, dentre outras delatam o dono do referido canal de TV o Sr. Roberto Marinho, como a verdade absoluta de um tempo/realidade não muito distante. Este fazendo uso do poder de persuasão e manipulação através da TV, construiu pessoas assim como também as destruiu, em alguns casos as sucumbiu ao triste mundo do esquecimento por razões pessoais.
Diante do exposto observa-se que as o fato da TV ser um veiculo de comunicação de massa, onde a ética deveria ser o ponto de partida de todas as reportagens e apresentações, as vezes ainda é conceito ignorada por alguns profissionais.
domingo, 22 de agosto de 2010
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